16 de janeiro de 2015

Dizes que vais esperar por mim e eu sorrio. E eu conheço-te, sei que não dizes as coisas da boca para fora, por isso se dizes que esperas por mim, é porque esperas. Como esperaste sempre, que eu sei. Secretamente sempre tivemos à espera que batêssemos à porta da vida um do outro. Imaginei-te tantas vezes antes de te conhecer, que quando te vi sabia que eras tu. Já nos pertencíamos um ao outro antes das nossas mãos se enlaçarem pela primeira vez. Já sabíamos que éramos amor sem nunca termos chamado um pelo outro. Não é bonito isto? Saber que já éramos um do outro quando na prática ainda pertencíamos a outras pessoas?

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