7 de novembro de 2015

Acho que me apaixonei por ti num daqueles dias em que te disse baixinho que isso jamais poderia acontecer. Batemos o pé, jurámos que não e lutamos até ao fim para que os sorrisos escondidos não levassem o melhor de nós. Mas já nos viste agora? A rir como quem ri da maior piada que alguém pode contar. A ser livre como se nós fossemos um pássaro que sobrevoa a cidade em tempos primaveris. Porque é que lutamos contra o mais bonito que poderíamos ser? Porque é que evitámos ao máximo vermos-nos um ao outro da forma mais bonita que consegue existir? Sei que não te amo, mas sei que gosto de ti. Sei que somos o mais bonito e o mais simples que tenho vivido ultimamente. Sei que somos o mais leve, que menos pesa e doí no peito, que anda por essas ruas. E por isso sei que já não tenho forças para nos rejeitar mais, principalmente aquilo em que nos tornamos. Sei que gosto de ti e que os dias de Novembro me sabem melhor do teu lado. Sei que posso adormecer em ti e acordar connosco a rir aos meus ouvidos. Sei que por agora somos um do outro, enquanto toda a gente passa por nós de mão dada na rua. Sei que por agora estou em ti e isso chega-me para te fazer sorrir. 

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