6 de fevereiro de 2015

Gostava de te dizer que o que gosto em ti é aquilo que tu achas que mais me irrita. As tuas pequenas falhas, os teus grandes erros ou as tuas pequenas imperfeições. Gostava de te dizer quando me deito sobre o teu peito, que é aquilo que menos esperas que eu mais gosto. Porque é fácil gostar de ti assim, do exterior que mostras a tanta gente e as tuas qualidades que deixas transparecer quando passas na rua. É fácil gostar assim. Difícil é gostar de quando erras, quando temes os passos que dás por serem maiores que as tuas pernas ou as escolhas que fazes que não te levam a lado nenhum se não, ao local onde te encontravas. É por isto que gostar de ti é tão fácil. Porque o permites na tentativa de te resguardares e na minha insistência de puxar sempre por ti. Ao deixares que o faça - ao contrário de como és com o restante mundo - deixas que goste de ti de uma forma bonita. E eu tenho gostado um pouco mais de ti todos os dias. Uma forma de gostar diferente de todas as outras maneiras que já gostei. Que não pesa, não sufoca e ainda dá vontade de sorrir por ser tão inocente. 

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