Hoje vi-te com olhos de ver, e oh, aos séculos que já não te via desta forma. E senti saudades, sabes? Estás igual, linda como sempre. Pareceu-me que os teus longos cabelos loiros tinham crescido, deste a ultima vez que te pus os olhos em cima, e que estavam ainda com mais vida. É incrível o que lhe fazes pequenina ainda tens que me contar esse teu segredo um dia para que eu também possa parecer tão bela quanto tu. E os teus olhos, oh eles para mim são como um poço de inspiração, percebes? Olhar para eles é como ter uma página em branco a minha frente. E tu sabes como eu gosto de a preencher com palavras cheias de carinho para o meu amor perfeito. Perguntaste-me por ele, claro, é o habito não é? Eu tenho tratado bem dele, e ele tem-me dado todo o seu amor, e olha, eu gosto tanto mas tanto disso. Preenche-me os dias de uma forma tão cheia, que é raro o dia que me sinto um pouco vazia. Há muito tempo que não sei o que isso é, que bom não é? Sei que ficas contente por mim, porque eu vi o tamanho do sorriso que me mostraste. E sabes, fiquei contente por ver que ele não se alterou, que tens andado a correr pela vida e a apanhar flores sempre que tens um espaço livre. É encantador, já te disse tantas e tantas vezes, que hoje voltei a repeti-lo de novo. Hoje vim aqui para escrever essencialmente para ti, porque daqui a poucos minutos vou passar o fim de semana fora e não teria tempo de o fazer, e sabes que jamais poderia deixar passar este nosso encontro em branco. Ver-te encheu o meu dia de alegria pequenina, e olha continua a correr pela vida como tens feito, que eu faço o mesmo, e pode ser que esta em breve nos leve de novo ao mesmo ponto.