12 de novembro de 2011


O teu sorriso continua a irradiar confiança. Confiante. É essa a palavra que mais uso para te definir, sabes? Ainda ontem quando te voltei  a ver na esplanada sorriste-me e o teu sorriso transmitiu-me confiança, apenas. E oh eu parecendo que não gosto de ver assim seguro de ti, de sorriso para a vida e a encantares corações de outras raparigas. Tens um coração de plástico, não tens? Conta-me lá.. É que tu tens tanta facilidade em moldar-te a esses outros corações que o meu foi tão difícil por ser de papel. Mas devias cuidar um pouco mais deles, como cuidaste do meu sabes? Não devias parti-los, força-los a amar muito menos a viver. Tens de aceita-los, cuidar deles como cuidas de ti e é isso que as vezes te esqueces de fazer, não é? Oh eu bem sei. Mas olha, gostei de te ver a fumar o teu cigarro e a beberes o teu café com apenas meio pacote de açúcar, sabes? A noite estava calma, mas eu confesso que o meu mundo ainda balançou quando me sorriste e oh que bom foi ouvir-te dizer continuas pequenina. E olha tonto, são estes os momentos que me fazem crer que a nossa amizade nunca se irá perder por aí.

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